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Relatos de um arigó: resultado de impactos

event_note12/03/2023 08:40h
Caríssim@s,

O livro "Relatos de um arigó" reúne dois, ou, talvez, as três sequências do livro posam ser lidas de forma independente. O que as une? Todas foram criadas como resultado de um impacto na vida do poeta.

Ele abre com a sequência "Eu sou um arigó", que, grosso modo, pode ser entendido como o impacto que a cidade de Volta Redonda me causou quando vim para trabalhar. Arigó é como eram chamados os trabalhadores que vieram construir a Companhia Siderúrgica Nacional - CSN. A partir daí, muito história e muita cultura foi produzida. Esse passado que ainda ressoa pelas ruas da cidade, no ruído da usina, e me impulsionou a escrever sobre essa cidade.

Reproduzo aqui os "Poemas de tempos de cólera", conjunto de poemas sobre a pandemia da COVID-19, que pode ser baixado gratuitamente aqui site, mas ainda não tinha sido impresso. Nessa sequência vemos os impactos da pandemia na escrita.

"Outros relatos" fecha o livro com uma sequência de poemas mais experimentais, sobre temas gerais. São extrapolações de sentidos e, ás vezes, buscas de respostas para perguntas perplexas. Essa sequência é o impacto da poesia sobre

A edição super caprichada da Editora Outra Margem é um atrativo à parte da obra.


SINOPSE DA EDITORA:

José Huguenin é um poeta de raízes. Em sua poética, há muito das terras de onde nasceu, cresceu e por onde pisa. Sua poesia é repleta de origens e regionalismos, que são apresentados com respeito e apreço. A força do chão se une a sentimentos reais de todos os seres humanos, nos quais qualquer leitor se identifica. O universalismo, em sua poética, se dá pelo coração de quem possui uma história, memórias e vivência familiar.

TEXTO DE ORELHA:

“Cedo ou (não muito) tarde, quem passa a viver em Volta Redonda ouve a palavra “arigó”, nome dado aos trabalhadores que vieram construir a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Aqueles que migraram. A explicação costumeira aqui é que se trata de um pássaro migratório, uma ave de arribação, como se diz no Nordeste, região onde, talvez, tenha nascido essa palavra. (...) A imagem que se formou em mim foi de um pássaro pequeno com predominância da cor amarela e traços pretos. As cores do Município teriam vindo desse pássaro (ou o contrário), que representava os construtores, literalmente os construtores, dessa cidade(...)”

A palavra “arigó” leva o poeta José Huguenin a uma busca pe-lo seu significado, pela cidade do aço, pelas pessoas e pela vida. Tudo isso encontramos neste relato poético.
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